O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deste mês variou 0,53%, ficando levemente abaixo das expectativas do mercado, que eram de 0,59%. Com este resultado, o IPCA acumulado em 12 meses passou de 8,06%, em maio, para 8,35%, em junho. No ano de 2021, o acumulado é de 3,77%.

Os grupos que tiveram a maior variação positiva foram Habitação, Artigos de residência e Vestuário, tendo uma alta de 1,10%, 1,09% e 1,21%, respectivamente.

Ponderando as contribuições de cada grupo, Habitação teve o maior impacto dentro da variação do IPCA, sendo responsável por uma alta de 0,17 p.p., seguido pelos grupos de Alimentação e Bebidas, junto ao setor de Transportes, no qual cada um representou uma alta de 0,09 p.p. no acumulado de 0,53%. No campo negativo, o destaque fica para o grupo de Comunicação, que apresentou uma variação de -0,12% e contribuição de -0,01 p.p. no IPCA.

Destacamos uma possível desaceleração inflacionária, ainda que leve, que pode ser efeito dos aumentos seguidos da taxa básica de juros, que começa a ancorar expectativas. Apesar disso, as estimativas de mercado são de que o IPCA feche o ano de 2021 acima do teto da meta, que é de 5,25%, e atinja o valor de 6,07% pelo Relatório Focus de julho.